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BIOGRAFIA

CONHEÇA RERIGAL

CONHEÇA RERIGAL

Rerigal

Cantor e compositor brasileiro.
Rerigal é um artista cuja arte é reflexo de suas vivências e visões do mundo ao seu redor, repleta de mensagens para a vida contadas a partir de uma perspectiva pessoal, oriunda de experiências genuínas e transmitidas com toda sua autenticidade e honestidade. Autointitulado especialista no quesito "transformar as dores da vida em arte", Rerigal tem o início de sua jornada musical marcado por um grande comprometimento com sua expressão artística e, principalmente, com a criação de conexões profundas com quem escuta suas canções, pois ele acredita que cada uma delas é uma porta de entrada para um universo único e completamente particular do ouvinte.

Infância e Adolescência

Infância e Adolescência

Nascido em 6 de janeiro de 1984 em Boa Vista, Roraima, uma cidade do extremo norte do Brasil, André Reis Ribeiro Galvão - nome de batismo de Rerigal - teve uma infância humilde e feliz. Rerigal é o mais velho de três irmãos e desde cedo já era possível notar que ele não era tão parecido com seus colegas da mesma idade, pois mesmo que em determinada fase da infância fossem frequentes as brincadeiras na rua com as crianças vizinhas, era comum que Rerigal ficasse sozinho, ora ouvindo música, ora vendo os programas de televisão que gostava.

    

Rerigal sempre foi muito sapeca e ao mesmo tempo ingênuo, tímido e sonhador, e desde essa época já sonhava secretamente em ser como os artistas (e jornalistas também) que via na televisão, além do mais, todo aquele visual espalhafatoso e todas aquelas roupas coloridas que usavam lhe chamavam bastante atenção. Rerigal também era uma criança muito curiosa e interessada em aprender coisas novas e, em meados dos anos 90, o fazia com o que tinha a seu alcance, que na época eram os programas de TV Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Telecurso 2000. Neste último alternava entre aulas de inglês e matemática.

    

Entre idas ao colégio, brincadeiras com os colegas no quintal e artimanhas diversas da infância, Rerigal gostava muito de ir à uma horta perto de sua casa - que pertencia a sua avó paterna - e andar pelo terreno, regar as hortaliças, observar as borboletas e joaninhas douradas que haviam ali e também comer mangas, que eram colhidas de uma árvore do local. A propósito, manga sempre foi sua fruta preferida e, das duas mangueiras que havia no quintal de sua casa, era comum ver Rerigal sentado num galho de uma das árvores comendo o fruto e olhando para o céu. Tudo era muito simples e ao mesmo tempo mágico. Estudou durante toda a infância e início da adolescência numa escola do bairro onde morava, chamada Escola Estadual Presidente Tancredo Neves, onde concluiu o ensino fundamental.

    

Em 1996 Rerigal passou por sua primeira mudança, que foi quando seus pais se separaram. Nesse período passou a morar com a mãe e os irmãos e a vida e suas descobertas já começavam a se apresentar. Já adolescente, após a separação dos pais, Rerigal passou a estudar numa escola de formação de professores, mas não concluiu a formação, que era agregada ao ensino médio. Inclusive, aqui foi quando começou a fase que todo adolescente enfrenta: a rebeldia.

    

O ano era 2000, de um lado a ausência da responsabilidade paterna, do outro sua mãe trabalhando incessantemente como costureira para manter a casa e alimentar os filhos. Rerigal, por sua vez apenas ficava responsável pelos irmãos e pelas atividades domésticas. Esta fase foi marcada por algumas limitações financeiras e também por muitos atritos familiares - alguns, frutos da rebeldia do seu prematuro eu incompreendido.

    

Em 2001 veio sua primeira grande perda: o falecimento da avó paterna. Eram dias difíceis e, mesmo sem saber, desde cedo Rerigal já estava sendo moldado pelas circunstâncias da vida e cada desafio era uma nova oportunidade para descobrir algo sobre si mesmo e sobre o mundo ao seu redor, acostumando-se então com a constante transição entre seu eu racional e seu eu emocional. Sua infância e adolescência foram marcadas por uma mistura de comédia e tragédia, indo da inocência à rebeldia, da espontaneidade à introspecção e, entre tantos outros estados de transição, assim foi-se moldando sua personalidade e caráter e preparando-o para enfrentar os desafios que o futuro lhe reservava.


Vida e Sonhos

Vida e Sonhos

Em meados dos anos 2000 Rerigal, até então adolescente, tinha uma rotina como a de qualquer outro jovem da mesma idade. Ele ia à escola, participava de festas com frequência, conhecia pessoas novas, namorava, passava finais de semana na casa dos amigos e estava sempre envolvido em alguma atividade relacionada a diversão. Nessa época conheceu Airton, um colega de escola que mais tarde se tornaria seu melhor amigo.

    

Nessa fase Rerigal passou a conhecer o mundo, seus prazeres e dores, seu lado bonito e também seu lado não tão bonito assim, e se deparou com uma realidade diferente da que imaginava e conhecia quando era criança. Esse foi um longo período, cujo ele passou por muitas situações difíceis e também muitas relações tóxicas, de todos os tipos, que deixaram traumas e marcas profundas em seu coração causando a repressão dos próprios sentimentos e também o desenvolvimento de quadros de ansiedade e de depressão. Com o passar dos anos já era possível notar que Rerigal havia tornado-se um jovem desinteressado ao que se referia a construir relações. Inclusive, aqui ele já esboçava suas primeiras canções, baseadas nas amizades e amores malsucedidos e também em como se sentia em relação ao mundo e a si mesmo.

    

O tempo passou e em busca de alívio para a dor que sentia, Rerigal passou a fazer parte de um grupo de membros de uma igreja em 2010, e encontrou ali - por um certo período de tempo - o refúgio que precisava. Entre os famosos “altos e baixos” Rerigal mudou-se, em 2013, para uma cidade chamada Anamã, no interior do Amazonas, onde participava das atividades propostas pela igreja cujo era membro e também apresentava um programa de rádio que levava o nome da congregação. Ele permaneceu no local por quase um ano, mudando-se posteriormente para a capital, em 2014. Em Manaus, Rerigal permaneceu ainda por cerca de um ano frequentando a mesma organização religiosa, até que decidiu desligar-se por não se sentir mais parte daquele universo.

    

No período em que esteve morando em Manaus Rerigal trabalhou em algumas empresas da cidade, fez algumas amizades e teve também a oportunidade de ingressar numa escola de ensino superior, onde iniciou o curso de Jornalismo. Sua presença no curso não ultrapassou o primeiro semestre, pois mesmo que tenha desejado muito seguir a profissão, percebeu que aquilo ainda não era o que ele realmente queria ou buscava. Seus caminhos ainda o estavam conduzindo, mesmo que indiretamente, à música. Esta fase marca o início de seu amadurecimento pessoal, trazido pelas novas experiências e pela adaptação ao estilo de vida adotado pela cidade atual, que era totalmente diferente do que estava acostumado em sua cidade natal.

    

Em 2016 Rerigal, ainda em busca de oportunidades para realizar seu maior sonho, mudou-se para Campinas, cidade do interior de São Paulo, onde enfrentou momentos difíceis (entre eles o falecimento de seu amigo Airton) e também decisivos, tanto para sua vida pessoal quanto ao que se refere à música. Rerigal estava com 32 anos e estava certo que algo precisava ser feito. Os anos entre 2017 e 2022 foram importantíssimos para que ele pudesse se autoavaliar e entender que tipo de ações poderiam transformar sua realidade, foi quando iniciou os cursos de Marketing Digital e de Produção Musical. Num choque de realidade Rerigal percebeu todas as possibilidades que havia deixado escapar ao longo dos anos, por falta de autoconfiança ou pela simples falta de conhecimento, e decidiu então que era chegado o momento de ser o artista que queria ser e mergulhou fundo em Planejamento e Gestão de Carreira, Marketing Musical, Gestão de Mídias Sociais e tudo mais que se refere aos temas.

    

Após um longo período de estudos e aprendizagem, entre dias bons e dias maus, Rerigal já estava finalmente mais focado e também mais maduro, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional, e já era possível dar vida às letras que tinha escrito e também à sua persona artística. Aqui, a insegurança adquirida por experiências ruins do passado ainda existia, mas ele agora entendia que não era possível controlar acontecimentos que estavam fora de seu controle, que não dependiam dele para existir, e que ele tinha responsabilidade apenas sobre a maneira como ele reagia à eles. Aqui a vida estava, de fato, apenas começando.


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